Alguns trechos de depoimentos das mulheres entrevistadas.
Exposição em Setembro de 2011
Exposição em Setembro de 2011
“Antigamente eu tirava berbigão para vender, mas fiquei doente das mãos, pois ficava no fogão à lenha e depois na água fria. Meu marido continua pescando. Para não ficar sozinha em casa, comecei a trabalhar na rua. Tenho muitos amigos. Uma vez fiquei doente e quando retornei, muitos clientes estavam preocupados comigo. Fiquei feliz.”
Personagem I 57 anos
“Já fui vendedora ambulante. Hoje ajudo em uma creche perto da minha casa. Mas esta creche está com dificuldades e então estamos vendendo essas lembrancinhas para ajudar. Gosto de estar em contato com o povo. Fico feliz em poder ajudar.”
Personagem II 60 anos
“Gosto de trabalhar na rua. Já trabalhei em outros lugares também. Não me sinto insegura. Só tenho medo dos mendigos. O salário é bom. Trabalhei primeiro na temporada, agora fui efetivada. A empresa nos dá até protetor solar.”
Personagem III 29 anos
“Trabalho na praça há 4 anos. Gosto do meu trabalho e não tenho receio de estar na rua. Porém, não é fácil não. No inverno é muito mais difícil. Prefiro a época da temporada. Já tive inclusive que vender meia e pano de prato. Quando a fiscalização bate, eles são muito rigorosos. Não entendem que estamos trabalhando, para sustentar a família.”
Personagem IV 56 anos
“Todo dia eu peço proteção à Deus, antes de sair de casa. Trabalhar na rua não é fácil. A gente escuta de tudo. Dias de frio e chuva é prejuízo. Bem que eu queria trabalhar em uma loja, com carteira assinada, tudo direitinho, mas eu não pude estudar. Comecei nesta lida bem cedo.”
Personagem VI 61 anos












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